sábado, 29 de novembro de 2008

VEGETARIANISMO ALÉM DO EGO.

Já não há mais desculpas. Livros, revistas, documentários, evidenciam as inúmeras vantagens do vegetarianismo. Sejam elas tomadas do ponto de vista do bem estar físico, da ética ou da espiritualidade.
Sendo assim, quando surge o debate, no qual os argumentos favoráveis ao consumo de carne explodem diante das várias assertivas de uma dieta vegetariana, baseada principalmente no respeito às espécies diferentes da nossa, chegamos ao último apelo, ao último suspiro: “como carne porque gosto”.
E o que é isso, senão olhar para o próprio umbigo, satisfazer acima de tudo o paladar, esse ditador voraz, sem lembramos que para isso damos cabo da vida de outro ser. O que é isso senão esquecer que não somos o centro do universo, que o planeta não é nossa exclusiva propriedade, mas um presente dado a todos os seres para que nele convivam pacificamente.
Se olhássemos um pouco à nossa volta, se apenas levantássemos um pouco nossa cabeça, se nosso ego não fosse tão inflado a ponto de acharmos que tudo é feito somente para nosso conforto e comodidade, certamente chegaríamos à conclusão de que é preciso fazer algo, que é preciso mudar, e que a mudança começa por aquilo que levamos à boca.
Namastê.
José Rangel.